sexta-feira, 28 de março de 2014

Capítulo 7 - Final de semana

O resto da semana foi muito agitado. Tinha muitos casos para resolver e alguns julgamentos para ir. Com tudo isso, finalmente o final de semana chegou. E é tão bom poder ficar em casa com minha esposa e filho. Ficamos sempre nós três, já que Keiko tira sua folga.
Estávamos eu, Kazuko e Takumi na sala. Eu apenas com calça de meu pijama e minha esposa de camisola. Sentados no sofá assistindo a um programa e o telefone tocou, o identificador mostrou que era Rin. Kazuko correu para atender e me deixou tomando conta de Takumi. Essas duas conversam muito ao telefone e não era eu quem estava interessado no programa.
O diário de Kazuko se situava a minha frente, na mesa de centro. Não terei o que fazer por uns vinte minutos (e havia dias que eu não o lia), resolvi abrir o caderno na anotação seguinte:

“Diário querido,
perdoe-me ter ficado dois dias sem escrever. Makoto me perseguiu durante o final de semana. Nem parei no meu quarto nesse tempo.
Depois que terminei de escrever, na sexta, completando uma semana como escrava, fomos jantar. Como sempre, a comida da Keiko estava uma delícia. Assim que terminamos, ela saiu para a sua folga. Eu e Makoto ficamos sozinhos. Ele me levou até o quarto e fizemos como todas as outras noites. Após isso, eu adormeci.
Acordei com os primeiros raios de sol que chegaram aos meus olhos e também um ótimo cheiro de café. Abri meus olhos e vi a mesa do café posta, na mesma em que Makoto organiza as coisas do trabalho. Levantei e me espreguicei. Makoto sorriu e me deu bom dia. Vesti meu roupão de seda e sentei-me com ele. Então, curiosa, perguntei:
–Foi você que fez?
–Sim. Admito que não sou bom cozinheiro, mas fazer um café da manhã não é difícil.
Eu dei uma risada.
–Quer que eu faça o almoço?
–Depende. Que comida será?
–Você escolhe.
–Tem tanto tempo que não como macarrão com molho. Sabe fazer?
–Sei sim. Atenderei seu pedido, Makoto.
Tinha bastante coisa para comer. Pães, bolos, frios e sucos. Makoto fizera bem variado e gostoso. Só não digo que foi um clima romântico, porque não somos namorados. Somos mais amantes do que qualquer outra coisa. Comemos conversando. Pois é, fazemos muito isso.
Fui ao meu quarto para vestir uma roupa e depois a cozinha para preparar o almoço.
Macarrão não é uma coisa que se demora a fazer, terminei pouco antes de meio-dia. Avisei a Makoto que estava pronto. Ele respondeu que logo comeríamos. Fizemos isso pouco depois.
Makoto se encarregou de limpar tudo e eu fui para a sala. Ele foi em seguida.
Vimos um pouco em um silêncio e atenção mortal para a televisão. De repente, ele me abraçou e deu um chupão no meu pescoço. Isto era o indicador do que ele queria. Perguntei só para ter certeza:
–Quer ir para o quarto?
–Não! - disse rindo – Quero aqui.
O que eu podia fazer? Nada!
Ele me mandou começar com a boca, como em todas as outras vezes.
Por ter que realizar essa coisa desagradável, a frequência me fez ter uma noção melhor de como agir. E de alguma forma meu sexo oral melhorou, palavras do próprio Makoto.”
Infelizmente ou felizmente muitas coisas relacionadas ao sexo só se aprendem com o tempo e repetição. (Ainda bem que não tomei mais nenhuma mordida da Kazuko.)
Uma pena que também tem tanto tempo que ela não faz em mim, melhorou nisso até demais. Não faz desde que Takumi nasceu.
E também não fazemos amor a um bom tempo, desde que a barriga começou a incomodar.
Pois é, estou que nem na época em que comprei Kazuko: “Sem esse tipo de coisa havia um tempo”.
“Eu fiz por uns cinco minutos e ele me disse que estava satisfeito. Pediu para eu voltar ao sofá, pois eu ajoelhei na frente dele para usar a boca.
Pensei que era para deitar, mas Makoto me puxou e colocou-me em cima. Tirou minhas roupas e abriu o espaço que queria na minha vagina com os dedos. Eu gemi com a intromissão daquilo em mim. Depois, foi a vez do pênis dele. Aquela posição ali era diferente para mim, não tinha ideia do que fazer.
–Makoto, o que eu faço?
–Ora, igual no quarto. - respondeu sorrindo – Você está por cima, só eu que não estou deitado.
Conforme mandou, comecei o “sobe-desce” de sempre enquanto Makoto mexia nos meus seios. De básico era a mesma coisa, contudo só de ter meus seios sendo apertados e mexidos, ficou bem melhor para mim.”

Serei sincero, sempre tive a fantasia de transar no sofá. (risos) Por favor, não me achem estranho. Ao meu ver, parece uma fantasia normal.
Sabe, desde que tinha começado a minha vida sexual, sempre transei em quartos e nas camas. Com o passar do tempo era até monótono. Queria ver como era fazer em outros lugares. E foi com Kazuko que eu experimentei tais coisas.
Namorei e já fiquei com muitas, mas nenhuma delas queria sair do quarto. Só mesmo uma escrava para concretizar fantasias, das mais malucas que sejam.
E eu já sabia que ela gostava que brincasse com os seios dela.

“Os ombros de Makoto me ajudavam a fazer os movimentos, usava-os de apoio.
Isso estava diferente para nós dois, respirávamos forte e com dificuldade. Passados alguns minutos, comecei a sentir um calafrio subir minha espinha e algo quente me encheu por dentro, ao ouvir o suspiro de alívio de Makoto. Minha cabeça caiu para trás, quase o corpo todo, só não cai porque fui segurada. Sai de cima dele, que falou:
–Obrigado, Kazuko.
–Pelo que?
–Acabou de realizar uma fantasia minha.
–Bom saber! - respondi ironicamente
Coloquei minhas roupas e Makoto as dele. Continuamos assistindo a televisão.
A noite, pedimos comida por entrega e fizemos novamente.
No dia seguinte, foi exatamente a mesma coisa. Estou até um pouco dolorida. Afinal, não faço com ele mais que uma vez ao dia, normalmente.
Keiko voltou da folga essa manhã. Makoto foi para o trabalho depois do café.
Agora preciso ir, vou ajudar a Keiko na arrumação da casa. E mais tarde quem sabe, eu não leia um pouco?”

Fechei o caderno no mesmo instante que Kazuko desligou o telefone e voltou a sala.
–Está lendo, amor?
–Sim, mas já acabei.
Ela sentou-se ao meu lado e me deu um beijo, com uma vontade. Começou a rolar uns amassos e a minha mão já na caça. Apertei algumas partes de seu corpo de leve, até que cheguei no meio de suas pernas. Porém, a própria mão de minha esposa me fez recuar.
–Não, Makoto!
–Por que não?
–Você sabe que estou com vergonha do meu corpo. - respondeu deixando uma lágrima correr
–Não me importa. Eu amo você independente do seu corpo.
–Mas eu não quero que você veja. Não me sentiria bem com isso.
Resolvi não discutir e sai de cima dela. Kazuko percebeu que fiquei chateado e me perguntou:
–Quer que eu faça para você?
–Não precisa. Eu não quero isso. Eu quero você, querida. E se quer que eu espere, posso fazer isso.
Abraçamo-nos e ficamos a aproveitar e sentir o calor um do outro.

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