Amélia subiu e encontrou com Sarah, na sala. Ela imediatamente indagou:
–Amiga, com quem você estava lá me baixo? Eu vi em.
–Foi um amigo que eu encontrei no restaurante.
–Hum... E a entrevista? Conseguiu?
–Sim! Farei a matéria amanhã.
–Sério? O Marc é conhecido por ser tão fechado e até antipático.
–Eu tenho minhas manhas. - e riu – Vou tomar um banho para dormir.
Amélia deixou a bolsa no sofá e foi para o seu banho. Sarah mexeu na bolsa da amiga e acabou ouvindo toda a entrevista. Percebeu também que os dois já se conheciam. Ela decidiu comentar com Amélia apenas no dia seguinte, durante o café da manhã. E foi exatamente o que fez.
–Amélia, eu ouvi a gravação ontem. Você já conhecia o Marc antes?
A garota fez uma careta e respondeu:
–Conheço-o sim. Ele o tal “menino do karatê” que eu tanto falo.
–O quê? Então era ele com você ontem?
–Era ele sim!
–Ihh... Tá podendo em!
–Podendo nada! Ele é muito luxo para a minha carruagem, cara.
–Deixa disso. Ele tava te cantando na cara de pau ontem.
Amélia rubrou.
–E eu sei que você se fez de desentendida. - ela deu uma pausa – Quero que me conte a história toda.
Sarah deu carona a amiga até o trabalho, pois ela iri cobrir o treino de vôlei. Ela ouviu atentamente Amélia e comentou quando ela falou sobre o beijo antes da luta:
–Mentira! Amélia, nunca pensei que faria isso.
–Foi mais forte do que eu.
–E ele deu a resposta para o beijo ontem?
–É!
–Puta que pariu, um tempo do caralho. Ele gosta mesmo de você.
Amélia riu e concordou com a amiga. Sarah deixou-a no trabalho e partiu.
A jovem chegou e teve uma surpresa: um buquê de rosas vermelhas.
Todo mundo estava curioso para saber quem mandou aquilo para uma das novas funcionárias. O buquê estava em sua mesa e tinha um cartão. Amélia se sentou e leu o bilhete:
“Gostei muito do nosso reencontro ontem. E eu ainda me lembro que sua cor preferida é vermelho. Só não sei se rosas são as suas preferidas.
Podemos nos ver de novo? Te ligo mais tarde para saber.
–Uma pessoa que reencontrei.
Só esta resposta foi motivo para a jovem garota ser o assunto do dia.
Imediatamente, Carmela chamou-a para sua sala. Ela queria saber novidades da “missão” que deu a garota.
–Sim, Sra. Carmela?
–Então, conseguiu a entrevista?
–Sim!
–Ótimo! Quero ouvir a gravação.
–Mas eu vou precisar dela para fazer a matéria.
–Ah, é verdade;
Amélia realmente precisaria da gravação para reproduzi-la na matéria com exatidão. Contudo, ela também não queria que descobrissem o seu passado com Marc.
Saiu da sala de Carmela e foi escrever a matéria. Antes do almoço ficou pronta. Mandou uma cópia para a chefe, que aprovou. Ela recebera um outro afazer para depois de comer: Fazer a página em que a entrevista apareceria.
Amélia desceu para almoçar e se encontrou com a amiga. Elas foram a um ótimo lugar.
–Como foi a cobertura, Sarah?
–Ocorreu tudo bem. Começar a edição hoje. E a sua?
–Estou construindo a página da revista. - fez uma careta – E você não sabe da novidade...
–Qual?
–Recebi um buquê de flores “daquele menino do karatê”.
–Mentira! Calúnia! E o que dizia?
–Ele quer me ver de novo e vai me ligar.
–Isso é ótimo, Amélia.
A garota deu um sorriso bobo só de se imaginar falando com ele ao telefone.
Sarah perguntou outra coisa:
–E o pessoal comentou alguma coisa?
–Não que eu tenha ouvido.
O resto do horário se passou com Sarah contando, detalhadamente, sua cobertura.
As amigas retornaram ao trabalho e chegaram um pouco mais cedo que os colegas e foram adiantando o que tinha a fazer. Sarah e Amélia podiam ouvir, pouco depois, os outros se aproximando e perceberam sobre o que conversavam: Amélia e o buquê que recebera.
–A garota mal chegou e já está ganhando flores, eu em! - falou uma
–Quero saber quem foi que mandou isso para ela. Ela não é isso tudo! - comentou outra
Elas fingiam não estar prestando atenção. Porém, uma troca de olhares e o gesto de Amélia, como se estivesse limpando algo que escorreu da boca bastou para entender: Olha o veneno escorrendo pelo canto da boca. Com outro olhar, Sarah riu e concordou.
Alguns minutos depois, o telefone de Ame´lia tocou. Ela sabia quem era mesmo que o número não estivesse em sua agenda. Foi a um lugar mais reservado para atender.
–Alô?
–Amélia, oi! É o Marc.
–Eu sei. Pressenti que era você.
–E também já sabe porque eu liguei. Quer jantar comigo hoje?
–Claro que sim! - respondeu sorrindo
–Eu te pego na sua casa. Tem problema?
–Não. Nenhum.
–Ok então. Deixa eu ir, tenho que treinar.
Amélia deu um risinho.
–Tchau!
–Tchau.
A jornalista voltou a sua mesa. Sarah perguntou:
–Quem era?
–Você sabe quem.
–Ah tá. - e riu
–Não se preocupe, ainda vou querer carona para casa.
E as amigas prosseguiram com o trabalho.
Marc treinava com Rafael e o Sensei. Ele aproveitou um intervalo para ligar para Amélia.
–Ligou para quem, Marc?
–Para “quem você não vai acreditar que eu reencontrei”.
–Amélia? - se meteu o Sensei
–Ela mesma!
Rafael fez uma careta de “eu não acredito”. O Sensei abriu um enorme sorriso. O treino durou mais algumas horas. Marc tomou uma ducha e foi para casa se trocar para poder buscar Amélia.
As amigas saíram do expediente e voltaram ao apartamento. Amélia se arrumou caprichadamente e ficou ansiosa esperando.
Meia hora depois o lutador ligou e disse que chegara. A garota se despediu da amiga, cheirou suas flores e desceu.
Marc a aguardava com um sorriso no rosto. Se cumprimentaram com um beijo.
–Eu não acredito que você ainda tem isso. - disse se referindo ao colar com pingente de luvas
–Ele é da sorte!
Entraram no carro.
–Para onde vamos?
–Vai reencontrar alguém que não vê há anos.
–Amiga, com quem você estava lá me baixo? Eu vi em.
–Foi um amigo que eu encontrei no restaurante.
–Hum... E a entrevista? Conseguiu?
–Sim! Farei a matéria amanhã.
–Sério? O Marc é conhecido por ser tão fechado e até antipático.
–Eu tenho minhas manhas. - e riu – Vou tomar um banho para dormir.
Amélia deixou a bolsa no sofá e foi para o seu banho. Sarah mexeu na bolsa da amiga e acabou ouvindo toda a entrevista. Percebeu também que os dois já se conheciam. Ela decidiu comentar com Amélia apenas no dia seguinte, durante o café da manhã. E foi exatamente o que fez.
–Amélia, eu ouvi a gravação ontem. Você já conhecia o Marc antes?
A garota fez uma careta e respondeu:
–Conheço-o sim. Ele o tal “menino do karatê” que eu tanto falo.
–O quê? Então era ele com você ontem?
–Era ele sim!
–Ihh... Tá podendo em!
–Podendo nada! Ele é muito luxo para a minha carruagem, cara.
–Deixa disso. Ele tava te cantando na cara de pau ontem.
Amélia rubrou.
–E eu sei que você se fez de desentendida. - ela deu uma pausa – Quero que me conte a história toda.
Sarah deu carona a amiga até o trabalho, pois ela iri cobrir o treino de vôlei. Ela ouviu atentamente Amélia e comentou quando ela falou sobre o beijo antes da luta:
–Mentira! Amélia, nunca pensei que faria isso.
–Foi mais forte do que eu.
–E ele deu a resposta para o beijo ontem?
–É!
–Puta que pariu, um tempo do caralho. Ele gosta mesmo de você.
Amélia riu e concordou com a amiga. Sarah deixou-a no trabalho e partiu.
A jovem chegou e teve uma surpresa: um buquê de rosas vermelhas.
Todo mundo estava curioso para saber quem mandou aquilo para uma das novas funcionárias. O buquê estava em sua mesa e tinha um cartão. Amélia se sentou e leu o bilhete:
“Gostei muito do nosso reencontro ontem. E eu ainda me lembro que sua cor preferida é vermelho. Só não sei se rosas são as suas preferidas.
Podemos nos ver de novo? Te ligo mais tarde para saber.
Ass: Aquele menino do karatê”
–Então, de quem é? - perguntou uma das “vizinhas” dela–Uma pessoa que reencontrei.
Só esta resposta foi motivo para a jovem garota ser o assunto do dia.
Imediatamente, Carmela chamou-a para sua sala. Ela queria saber novidades da “missão” que deu a garota.
–Sim, Sra. Carmela?
–Então, conseguiu a entrevista?
–Sim!
–Ótimo! Quero ouvir a gravação.
–Mas eu vou precisar dela para fazer a matéria.
–Ah, é verdade;
Amélia realmente precisaria da gravação para reproduzi-la na matéria com exatidão. Contudo, ela também não queria que descobrissem o seu passado com Marc.
Saiu da sala de Carmela e foi escrever a matéria. Antes do almoço ficou pronta. Mandou uma cópia para a chefe, que aprovou. Ela recebera um outro afazer para depois de comer: Fazer a página em que a entrevista apareceria.
Amélia desceu para almoçar e se encontrou com a amiga. Elas foram a um ótimo lugar.
–Como foi a cobertura, Sarah?
–Ocorreu tudo bem. Começar a edição hoje. E a sua?
–Estou construindo a página da revista. - fez uma careta – E você não sabe da novidade...
–Qual?
–Recebi um buquê de flores “daquele menino do karatê”.
–Mentira! Calúnia! E o que dizia?
–Ele quer me ver de novo e vai me ligar.
–Isso é ótimo, Amélia.
A garota deu um sorriso bobo só de se imaginar falando com ele ao telefone.
Sarah perguntou outra coisa:
–E o pessoal comentou alguma coisa?
–Não que eu tenha ouvido.
O resto do horário se passou com Sarah contando, detalhadamente, sua cobertura.
As amigas retornaram ao trabalho e chegaram um pouco mais cedo que os colegas e foram adiantando o que tinha a fazer. Sarah e Amélia podiam ouvir, pouco depois, os outros se aproximando e perceberam sobre o que conversavam: Amélia e o buquê que recebera.
–A garota mal chegou e já está ganhando flores, eu em! - falou uma
–Quero saber quem foi que mandou isso para ela. Ela não é isso tudo! - comentou outra
Elas fingiam não estar prestando atenção. Porém, uma troca de olhares e o gesto de Amélia, como se estivesse limpando algo que escorreu da boca bastou para entender: Olha o veneno escorrendo pelo canto da boca. Com outro olhar, Sarah riu e concordou.
Alguns minutos depois, o telefone de Ame´lia tocou. Ela sabia quem era mesmo que o número não estivesse em sua agenda. Foi a um lugar mais reservado para atender.
–Alô?
–Amélia, oi! É o Marc.
–Eu sei. Pressenti que era você.
–E também já sabe porque eu liguei. Quer jantar comigo hoje?
–Claro que sim! - respondeu sorrindo
–Eu te pego na sua casa. Tem problema?
–Não. Nenhum.
–Ok então. Deixa eu ir, tenho que treinar.
Amélia deu um risinho.
–Tchau!
–Tchau.
A jornalista voltou a sua mesa. Sarah perguntou:
–Quem era?
–Você sabe quem.
–Ah tá. - e riu
–Não se preocupe, ainda vou querer carona para casa.
E as amigas prosseguiram com o trabalho.
Marc treinava com Rafael e o Sensei. Ele aproveitou um intervalo para ligar para Amélia.
–Ligou para quem, Marc?
–Para “quem você não vai acreditar que eu reencontrei”.
–Amélia? - se meteu o Sensei
–Ela mesma!
Rafael fez uma careta de “eu não acredito”. O Sensei abriu um enorme sorriso. O treino durou mais algumas horas. Marc tomou uma ducha e foi para casa se trocar para poder buscar Amélia.
As amigas saíram do expediente e voltaram ao apartamento. Amélia se arrumou caprichadamente e ficou ansiosa esperando.
Meia hora depois o lutador ligou e disse que chegara. A garota se despediu da amiga, cheirou suas flores e desceu.
Marc a aguardava com um sorriso no rosto. Se cumprimentaram com um beijo.
–Eu não acredito que você ainda tem isso. - disse se referindo ao colar com pingente de luvas
–Ele é da sorte!
Entraram no carro.
–Para onde vamos?
–Vai reencontrar alguém que não vê há anos.
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